O que é a demência?
A síndrome demencial, vulgarmente conhecida por demência é constituída por um conjunto de sintomas que correspondem a um declínio contínuo e geralmente progressivo das funções nervosas superiores, que incluem:
- perda de memória
- diminuição da agilidade mental
- diminuição das funções executivas
- dificuldades de expressão
- problemas de compreensão
- problemas de capacidade de decisão
- entre outros
Quais as formas de demência mais comuns?
As formas de demência mais comuns são a doença de Alzheimer e as demências de causa vascular.
Quais os principais sintomas da demência?
Existem sintomas comuns associados à demência, nomeadamente:
- perda de memória
- dificuldade em fazer novas aprendizagens
- frequente perda de objetos de valor, como carteiras e chaves ou esquecer-se da comida ao lume
Já nos casos mais graves, as pessoas podem também:
- esquecer informação já aprendida, como o nome dos seus entes queridos
- tornar-se apáticas ou desinteressadas pelas suas atividades habituais
- ter problemas em controlar as suas emoções
- perder empatia (os sentimentos de compreensão e compaixão)ter alucinações
- fazer falsas afirmações
Para além disso, uma das características das pessoas com demência é a perda de autonomia, uma vez que têm dificuldade em realizar tarefas simples, como alimentar-se, vestir-se ou cuidar da higiene pessoal.
Qual o tratamento da demência?
O tratamento da demência pode variar de acordo com a sua causa e o estado da doença.
Num estado inicial é benéfico o treino cognitivo e a prática de tarefas destinadas a melhorar o desempenho em aspetos específicos do funcionamento cognitivo. Por exemplo, as pessoas podem ser ensinadas a usar auxiliares de memória, como mnemónicas ou anotações.
Para um estado mais avançado, existem medicamentos para tratar especificamente os sintomas associados à demência de Alzheimer e outras formas de demência progressiva. Apesar da medicação não travar a doença ou reverter o dano cerebral causado, pode melhorar a qualidade de vida e aliviar a carga sobre os seus cuidadores.
Fonte: Sociedade Portuguesa de Psiquiatria e Saúde Mental (SPPSM)